Origem do nome Páscoa
A palavra Páscoa ("passagem") advém do nome em hebraico da festa da libertação do povo judeu da escravatura no Egito, para a liberdade, na Terra Prometida por Deus a Moisés, o líder dos judeus.
A Páscoa cristã está intimamente ligada a esta festa porque também tem o sentido de "passagem" - a ressurreição de Jesus também é uma passagem.
Nas celebrações pagãs também existe o sentido simbólico de "passagem" - a passagem do inverno para a primavera que traz a renovação da natureza
Celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até à sua ressurreição.
Tradições pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; ou a outra versão - os ovos e coelhinhos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, é uma alusão a antigos rituais pagãos. Coelhos e ovos pintados eram os símbolos da fertilidade e renovação associados à primavera.
Locais associados à Páscoa Cristã
Zona antiga da cidade de Jerusalém nos dias de hoje, com os seus bairros bem definidos tal como há centenas de anos.
O Domo da Rocha é o ex-líbris da cidade, é uma mesquita do século VII.
Na rocha dessa mesquita, Abrão teria preparado o sacrifício de Isaac e Maomé viajaria ao céu.
Neste monte, situava-se o Jardim das Oliveiras onde Jesus permaneceu antes de ser entregue aos soldados romanos.
Ainda hoje, lá existem algumas oliveiras do tempo de Jesus, pois as oliveiras podem viver mais de 2500 anos.
Basílica do Santo Sepulcro que data do século IV. É a 1ª basílica a ter sido construída pelos cristãos na Terra Santa, pois acreditava-se que na rocha elevada deste local teria sido crucificado Jesus - no Monte Gólgota.
Também neste local ficaria o sepulcro onde Jesus foi sepultado.
A zona da Basílica é bastante grande e é dividida por zonas guardadas e controladas por representantes de diversas religiões cristãs que, por vezes, entram em conflito. Esta situação delicada dura há séculos. Quem tem a chave desta basílica é, curiosamente, também há séculos, uma família muçulmana.
Sepulcro semelhante àquele onde Jesus teria sido sepultado.
Zona da Basílica do Santo Sepulcro. Debaixo do altar, está a zona onde se crê que estaria colocada a cruz de Jesus, no Monte Gólgota, e onde Jesus faleceu.
Acender das velas na comemoração da ressurreição de Jesus, à volta do local onde teria sido sepultado e teria ressuscitado.
Na imagem, podem ver-se apenas membros das várias religiões cristãs que guardam a basílica.
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